Relembre o esquecido Citroën GS
O Citroën GS foi um carro popular que viu a sua popularidade desvanecer ao longo dos anos, sendo que é raro ser avistado na atualidade.
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O design do Citroën GS é obra de Robert Opron e à semelhança de outros veículos da marca, marcou pela diferença e gerou controvérsia. O GS era dotado de linhas muito fluidas, três janelas laterais, grade e faróis em formato de trapézio, capot em cunha e uma longa cauda. Uma estética pouco usual para o mercado automóvel dos anos 70.
O Citroën GS foi lançado em 4 versões distintas: o G Especial, o GS Club e o GS Pallas e, mais tarde, na versão carrinha. Em 1979, o modelo ganhou novos contornos que incluíram uma porta traseira, nova grade, novos para-choques, nova iluminação e foi renomeado de GSA.
A inovação do Citroën GS Birotor
Na estrada, o quase extinto GS propunha uma viagem sobre nuvens devido às inovações tecnológicas da marca de renome. O modelo dispunha de tração dianteira, transmissão manual e transmissão semiautomática, motores até 1299 cc e a famosa suspensão hidropneumática.
Em 1973, o percurso do GS foi agitado pelo espírito inovador da marca ao introduzir um motor rotativo. O modelo Birotor foi equipado com um motor Wankel que em combinação com a notória suspensão Citroën e um interior luxuoso transformavam qualquer viagem num sonho. O único problema é que este foi um sonho curto e dispendioso, na medida em que o Birotor equivalia monetariamente a um Citroën DS.
O pequeno Citroën GS teve uma curta duração de 10 anos mas isso não impediu o seu grande sucesso que se traduziu em 1 896 742 unidades vendidas e o prémio de Carro do Ano em 1971. Vale a pena recordar o esquecido Citroën GS.